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Tendo como finalidade sensibilizar as crianças para questões ambientais – como esclarece o seu autor, num breve paratexto no final da obra –, neste texto, actuam dois palhaços, um já idoso, o Papelão, e um ainda jovem, o Papelinho, figuras com uma configuração antagónica, intervindo também um grupo de sete crianças e uma Árvore do Tempo. O espaço cénico naturalista surge marcado pelas diferenças trazidas pelo Outono («tempo de desperdício») e pela Primavera («tempo de necessidade»), uma polaridade que se reflecte na própria arquitectura bipartida da obra, composta por dois actos: «Outono faz-me Sono» e «Primavera-quem-ma-dera». Nesta peça, procura-se suscitar o riso através da inclusão de elementos do real ou de situações insólitas da actualidade, como acontece com a referência a João César Monteiro e ao filme «Branca de Neve». O cómico produz-se, também, em certa medida, a partir da intervenção de um conjunto de crianças que personificam individualmente um tipo de papel distinto (o Papel-de-Embrulho, o Papel-de-Música, o Papel-Moeda, o Papel-Jornal, o Papel-Tabaco, o Papel-Selado e o Papel-de-Carta) e, ainda, do constante conflito em que os dois protagonistas permanecem ao longo da acção.


Título O Circo de Papel | Autor(es) Vergílio Alberto Vieira, Carlos Marques (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Caminho | Local Lisboa | Data de edição 2003 | Área Temática Natureza, Ecologia, Humor, Ambiente | ISBN 972-21-1599-5 |
   
 
 
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