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O discurso literário desta obra, que se inscreve no domínio do poema em prosa, pautando-se pelo tom apelativo de índole intimista, pelo esquema dialógico, pelo forte sensorialismo, que faz sobressair a visão e a audição, e pela estruturação reiterativa, por vezes, até cadenciada, situa o leitor num espaço em que se cruzam o real e o onírico, o passado e o presente, a infância e a velhice, a serenidade ingénua e a angústia consciente face à certeza de que, como a imparável água que corre da fonte e que não adianta «prender no cantarinho de barro», também a vida não tem retorno. Nesta obra, pela voz de uma narradora, que se identifica com a figura do Capuchinho Cinzento, propõe-se uma reflexão profunda sobre a condição humana e sobre a transitoriedade da vida. Retomando, com delicadeza, alguns elementos da narrativa clássica – como as figuras do Capuchinho Vermelho e do Lobo e os tópicos da infância e do medo –, Matilde Rosa Araújo desvenda uma intensa vida interior, metaforizando a temática da velhice e dos diferentes medos que esta encerra.| Sara Reis da Silva


Título O Capuchinho Cinzento | Autor(es) Matilde Rosa Araújo, André Letria (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Paulinas Editora | Local Prior Velho | Data de edição 2005 | Área Temática Infância, Medo, Sonho, Velhice | ISBN 972-751-676-9 |
   
 
 
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