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Ainda que em Portugal tenha sido publicada numa colecção e numa editora vocacionada exclusivamente para o público adulto (sem as ilustrações da edições galega original), a verdade é que esta colectânea de contos de Agustín Fernández Paz venceu, em Espanha, o Prémio Nacional de Literatura Infantil y Juvenil relativo a 2008. A crítica, em Portugal, não lhe tem poupado os merecidos elogios sem, no entanto, fazer referência aos destinatários preferenciais da obra. Claramente plural, permitindo diferentes leituras e quase todos os leitores, os contos, unindo a temática amorosa – sempre caracterizada pelos finais infelizes e dolorosos – ao diálogo intertextual com outros livros, leituras e filmes, faz uma espécie de crónica oficiosa da alma humana, dos seus anseios e desejos, tendo como ponto de partida histórias de amor e de desamor. A partir delas, é inevitável a reflexão sobre as malhas que o destino tece e sobre a forma como o homem se constrói a partir também do seu sofrimento e da sua dor. No discurso, muito contido e fluído, ecoam efeitos líricos surpreendentes que, aliados a uma mestria no manuseamento dos fios da narrativa, prendem e enredam o leitor da primeira à última página. | Ana Margarida Ramos


Título Só resta o amor | Autor(es) Agustín Fernández Paz | Tipo de documento Livro | Editora Nelson de Matos | Local Lisboa | Data de edição 2008 | Área Temática Afectos, Amor, Tempo | ISBN 978-989-95597-5-2 | Tradução Maria João Freire de Andrade | Colecção Mil Horas de Leitura |
   
 
 
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