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A existência tranquila de Bob, o sapateiro, e de sua mulher Joan é profundamente alterada quando, um dia, acolhem um rapaz, vestido de pajem, que afirma já ter sido um rato. A impossibilidade de determinar a sua origem e a estranha dualidade do carácter do rapaz dão origem a uma série de eventos que servem sobretudo para revelar aspectos negativos de uma sociedade que, vagamente situada no passado, reflecte claramente características do presente. A obra é profusamente ilustrada a preto e branco e a narração intercalada por páginas de jornal que se referem aos eventos narrados, também elas ilustradas. Entre o discurso do narrador, as ilustrações e o texto jornalístico tece-se um diálogo irónico que acentua o tom satírico com que se apontam os vícios sociais. Embora num registo atenuado, dado que a obra se dirige a um público diferente do de Mundos Paralelos, Philip Pullman volta a fazer uso do profundo sentido crítico que estrutura aquela trilogia. Esta é uma obra que revela uma peculiar inteligência do mundo, construída a partir de um enredo aparentemente pouco complexo, mas que se multiplica em implicações sugeridas pelo cruzamento de diferentes linguagens, discursos e registos ou pelas relações de intertextualidade com os universos de Collodi, Dickens e do conto tradicional. | Maria Madalena Marcos Carlos Teixeira da Silva


Título Já Fui um Rato | Autor(es) Philip Pullman, Peter Bailey (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Editorial Presença | Local Lisboa | Data de edição 2009 | Área Temática Família, Sociedade, Diferença | ISBN 978-972-23-4161-5 | Tradução Luísa Silva Maneiras |
   
 
 
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