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Mia Couto, em O Gato e o Escuro, recupera alguns dos ingredientes do modelo fabular, ainda que os subverta, uma vez que as personagens animais, metáforas do comportamento humano, não surgem retratadas de forma tipificada nem o conto ilustra, de forma peremptória, uma moral. O conto de Mia Couto recria simbolicamente o crescimento da criança que se aventura, pouco a pouco, fora dos limites do mundo conhecido, com receio e curiosidade sobre o que a rodeia, segura de um apoio incondicional da figura materna, vigilante e atenta, a quem pode sempre recorrer nos momentos mais difíceis e temerosos. Fábula infantil ou texto universal, O Gato e o Escuro de Mia Couto parece ser, sobretudo, lugar de reflexão poética (e até filosófica) sobre a condição humana. As ilustrações sublinham, pelo jogo cromático e pela sugestão de movimento, a profundidade de um texto que não se esgota numa primeira e única leitura. | Ana Margarida Ramos


Título O Gato e o Escuro | Autor(es) Mia Couto, Danuta Wojciechowska (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Caminho | Local Lisboa | Data de edição 2001 | Data da edição original 2001 | Área Temática Animais, Família, Afectos, Maravilhoso, Descoberta, Sonho | ISBN 972-21-1415-8 |
   
 
 
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