Leitores autónomos 
 
 
 
 
   
   
   
       
 

 

Caracterizada por um profundo lirismo, que decorre não só do texto mas da sua combinação com as ilustrações, a publicação tematiza, em discurso de primeira pessoa, na voz de uma árvore, o universo interior, em particular os sonhos e as ambições. A árvore, limitada fisicamente ao quintal onde vive, exprime, de forma particularmente poética e sensível, a sua profunda riqueza interior, confidenciando ao leitor os seus desejos mais íntimos e a forma como, através da imaginação e do sonho, ultrapassa as barreiras físicas que a prendem ao espaço a que pertence. Apelando a um olhar mais atento sobre o visível, o texto dá conta de toda uma paisagem secreta e subterrânea que se esconde para lá das aparências. Uma leitura atenta pode ainda perceber que a metáfora do olhar (de olhos “bem abertos”), que o título sublinha, é a chave do sentido do texto, uma vez que a visão condiciona a apropriação do real e a relação do homem com o mundo. As ilustrações de Maria Keil articulam, de forma sábia e particularmente expressiva, a dimensão real (referencial) e a dimensão onírica que cruza a primeira e a invade através da adição de elementos visuais à figura central que é a árvore. | Ana Margarida Ramos


Título A Árvore que dava olhos | Autor(es) João Paulo Cotrim, Maria Keil (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Calendário | Local Gaia | Data de edição 2007 | Área Temática Natureza, Linguagem, Afectos | ISBN 978-972-8985-11-0 |
   
 
 
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