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COMENTÁRIO
 

A partir da narrativa centrada na vida de uma flor entaipada e ignorada “num canto escuro da terra”, é metonimicamente recriada a História sombria e pantanosa de Portugal durante a Ditadura. O momento da iluminação da flor, numa madrugada primaveril, coincide com a Revolução de Abril, implicitamente referida: «Nas ruas havia flores vermelhas por toda a parte. No peito das mulheres, dos homens, nos olhos das crianças, nos canos silenciosos das espingardas». Mais do que um final feliz, a chegada da liberdade representa o início de um caminho a ser trilhado por todos, tal como sugere a estrutura aberta da narrativa: «E continuaram a caminhar». As ilustrações, assim como o formato da edição e até o tipo de papel seleccionado, complementam o texto, dando conta do universo recriado através das sugestões introduzidas pelas variações de luz e cor. De forma acessível e claramente conotadas com os anos 70, as imagens de Fazenda ajudam a compreender a metáfora que estrutura o texto e aproximam os leitores da realidade recriada. | Ana Margarida Ramos
   
 
   
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