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COMENTÁRIO
 

Estão patentes na obra duas visões (também no sentido de interpretações) diferentes, mesmo contraditórias, de um mesmo objecto – a caixa. Esta, inicialmente vista como um tanque de guerra, assumindo o comportamento de instrumento destruidor, passará a ser perspectivada, no final da intriga, como regador, veículo de vida. A narrativa é arquitectada em torno das aventuras e das brincadeiras de dois protagonistas infantis – um casal de crianças. Curiosamente, Tim, o rapaz, brinca destruindo, simulando armas e ataques, enquanto a menina prefere brincadeiras associadas à criação e ao contacto com a Natureza. Aliás, a ilustração da personagem feminina é particularmente simbólica, pela predominância da cor verde e pela decoração da saia como folhas padronizadas, indiciando uma relação com a Flora e o mundo natural. Quase fada, a menina actua na reconstrução de um mundo, transformando o comportamento do rapaz e a sua cosmovisão. | Ana Margarida Ramos
   
 
   
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