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Editado, pela primeira vez, em 1996, com ilustrações de Joana Quental, este divertido conto de Ana Saldanha ganha, agora, novas possibilidades receptivas/de leitura. Se o texto verbal, marcadamente humorístico – note-se que o humor aqui decorre, por exemplo, da paródia da própria figura do Pai Natal – e perpassado por uma série de elementos intertextuais (alguns deles salientados pelo próprio lettring/caracteres), permanece inalterado, já a componente visual e/ou gráfica evidencia uma construção bastante distinta. Saliente-se, à partida, a alteração do formato, tanto ao nível da forma como da dimensão, bem como a conjugação minuciosa e expressiva de padrões atractivos, habilmente recortados e sobrepostos. A sobreposição de materiais – por exemplo, pequenos pedaços de tecidos e/ou de papéis diversos ou segmentos de fotografias –, os recortes e as colagens, elementos determinantes para a construção de um espaço icónico muito rico, nomeadamente ao nível das texturas que compõem as imagens e dos atraentes esquemas policromáticos, são as estratégias de composição visual mais marcantes desta renovada publicação. | Sara Reis da Silva
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Título Ninguém Dá Prendas ao Pai Natal | Autor(es) Ana Saldanha, Madalena Matoso (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Caminho | Local Lisboa | Data de edição 2008 | Área Temática Natal, Intertextualidade, Humor, Afectos | ISBN 978-972-21-2006-7 | |
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