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COMENTÁRIO
 

Contudo, a instituição militar não consegue mudar a “alma” de João, à qual se mantém fiel em todas e quaisquer situações, seguindo um código de conduta oposto ao militar, o que o leva a cumprimentar inimigos, a tocar música de dança na hora do combate, a cozinhar e a fazer café para todos, distraindo os soldados da sua missão, a cuidar de todos os feridos, incluindo os do campo adversário. De certa forma, o texto também permite perceber um certo idealismo ou mesmo uma intencional ingenuidade na defesa da ideia de que um só homem pode mudar o mundo, ao mesmo tempo que se faz a apologia de uma “certa” revolução interna, que é feita pacificamente, a partir de dentro da própria instituição militar. O facto de conhecermos o desenvolvimento histórico dos acontecimentos depois da publicação do livro ilustrado de Luísa Ducla Soares quase permite ver até que ponto parece ser premonitório, ainda que a escrita da autora se mantenha sempre num registo claramente acessível, bem disposto e até humorístico pelo cómico das várias situações apresentadas. | Ana Margarida Ramos
   
 
   
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