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COMENTÁRIO
 

Alegoria do crescimento e da passagem da infância à idade adulta, o conto revela, igualmente, outras possibilidades de leitura e configura-se como um clássico da literatura portuguesa para a infância. Encaminham-se naquela linha de interpretação a passagem do elefantezinho de um mundo perfeito, sem sinais de perturbação, e fora do tempo, para uma realidade onde, de repente, começam a ser visíveis as marcas da perturbação, do sofrimento e da morte. Esta transição pode ser lida enquanto metáfora da passagem do egocentrismo infantil a um envolvimento e uma atenção mais pormenorizada à realidade envolvente, onde começam a notar-se sinais de imperfeição. O sonho e a imaginação da criança onde, no final, passa a habitar o elefante cor-de-rosa, permanecem os últimos redutos dessa infância idílica e mítica, povoada de danças, suspensa no tempo e isenta de gravidade, que é aqui recuperada. | Ana Margarida Ramos
   
 
   
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