Leitores medianos 
 
 
 
 
   
   
   
       
 

 

Conta-se a história de uma solitária avó, Amélia, que vive no campo, distante da sua família, especialmente da sua neta Maria, que se encontra na cidade. Saboreando a vida no seu espaço matricial e ao único ritmo que conhece, o da natureza, Amélia encontra nesta o conforto e a serenidade, viajando através da memória e do sonho, em concreto de um sonho particular que a acompanha desde a sua infância, sem escola: o de saber ler. Cruzam-se tópicos como a solidão ou o isolamento, a solidariedade, a velhice (contraposta à infância), o medo, a comunhão com a natureza e, até, o analfabetismo. Nesta narrativa, escrita numa sensível prosa de raiz poética, a intersecção simbólica do tempo real e do tempo psicológico imprimem ao relato uma contagiante densidade afectiva. As ilustrações desvendam também estes sentidos. O microcosmos naturalista da protagonista, o seu complexo estado psicológico, o voo livre da imaginação ou os mundos emanados dos livros são representados através da sinuosidade do recorte, das formas voláteis e ondulantes e do jogo de claro-escuro, que os contrastes branco-negro e vazio-preenchido promovem. |Sara Reis da Silva


Título A Saquinha da Flor | Autor(es) Matilde Rosa Araújo, Gémeo Luís (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Gailivro | Local Gaia | Data de edição 2006 | Data da edição original 2006 | Área Temática Afectos, Sonho, Escola, Infância, Medo, Tempo | ISBN 989-557-341-6 |
   
 
 
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