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Evidenciando um título visivelmente metafórico e cujo simbolismo parece ser confirmado pela ilustração da capa – duas caravelas -, este livro guarda dois contos: «A Porta dos Sete Mares» e «A Ilha do Crocodilo».No primeiro texto, a referência incontornável ao inesquescível gigante que domina o Canto V de Os Lusíadas, parecendo consentânea com o paradigma da epopeia Camoniana, surge ressemantizada, a partir da paródia. A figura do Adamastor ocorre subvertida e conotada com a fragilidade, devido a problemas de saúde visivelmente humanos: uma forte dor de dentes. No segundo texto, que abre com a expressão «Ainda era uma vez», uma fórmula de abertura com a qual se concretiza a ligação ao texto anterior, os Caçadores de Sonhos Picantes, protagonistas de ambos os contos, descobrem umas ilhas estranhas povoadas pelos «Aindonésios», mas acabam por se instalar numa «meia ilha com formato de crocodilo» (Miranda, 2004: s/p). Destaca-se a coloquialidade de um discurso, adjectivado expressivamente, que serve de voz a duas narrativas, historicamente filiadas e filtradas, de modo marcante, pela paródia e por um humor de riso largo. |Sara Reis da Silva


Título Caçadores de Sonhos | Autor(es) Miguel Miranda, Simona Traina (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Campo das Letras | Local Porto | Data de edição 2004 | Área Temática Aventuras, História, Humor, Maravilhoso, Medo, Viagem | ISBN 972-610-876-4 | Colecção O Sol e a Lua |
   
 
 
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