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Obra clássica do escritor dinamarquês, alvo de inúmeras recriações artísticas, A Sereiazinha recria, sob a forma de uma metáfora, temáticas ligadas à dor do crescimento e ao abandono da infância e da protecção dos sonhos. O autor constrói um universo muito intimista, distante dos tons eufóricos da versão Disney, onde se combinam alegria e tristeza, desejo e desilusão. História de um amor não totalmente correspondido e da sublimação desse mesmo amor, esta narrativa é também uma viagem ao interior da alma humana, dando conta das suas inquietudes, ambições e imperfeições na ânsia de obter afectos e felicidade. A edição da Afrontamento, diversas vezes premiada [Selecção White Ravens 1996, International Youth Library; Prémio Nacional de Ilustração 1996], conta com ilustrações a óleo de Manuela Bacelar. A ilustradora, apostando numa paleta cromática escura, recria os ambientes onde a acção se desenrola, fazendo sobressair através do jogo entre a luz e a sombra, o claro e o escuro, de forma subtil e pouco definida pela ausência do sinal contorno, os protagonistas da acção. A especificidade da técnica seleccionada revela-se particularmente pertinente na reconstituição do universo aquático, promovendo movimentos de conotação líquida. | Ana Margarida Ramos
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Título A Sereiazinha | Autor(es) Hans Christian Andersen, Manuela Bacelar (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Afrontamento | Local Porto | Data de edição 1995 | Área Temática Tradição, Maravilhoso, Mar, Amor, Sonho | ISBN 978-972-36-0362-0 | Tradução Ribeiro da Fonseca | |
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