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Em Meia Hora para Mudar a Minha Vida, o mais recente romance juvenil de Alice Vieira, assistimos à tematização de algumas questões que funcionam como eixos centrais para a leitura da produção literária desta autora. A narrativa, de primeira pessoa, conta a história de Branca, uma criança que apesar de ter nascido num contexto aparentemente disfuncional, sem conhecer o pai nem qualquer elemento da família biológica para além da mãe, cresce feliz e equilibrada no seio de um grupo muito especial de actores e artistas. Esta pequena comunidade, que partilha casa, palco, afectos e uma paixão pelo dramaturgo Gil Vicente e pelo Benfica, funcionará como a referência afectivamente mais marcante da narradora, mesmo depois da morte da mãe e do regresso à casa da avó. Perspectivando, a partir de um ponto de vista singular, o universo infantil e as dores do crescimento e da busca de uma identidade pessoal, o romance é ainda caracterizado pela presença do humor habitual da autora, associado à «Feira», uma espécie de companhia de teatro amador. Com um discurso fluído e cativante, a autora conquista os leitores, mantendo-os presos e atentos ao fio de uma história que os interroga e questiona também a sociedade e a forma como esta entende o universo infantil. | Ana Margarida Ramos


Título Meia Hora para Mudar a Minha Vida | Autor(es) Alice Vieira | Tipo de documento Livro | Editora Caminho | Local Lisboa | Data de edição 2010 | Área Temática Afectos, Teatro, Crescimento, Família, Humor, Abandono | ISBN 978-972-21-2105-7 |
   
 
 
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