Leitores medianos 
 
 
 
 
   
   
   
       
 
 

 

Este conto de Eugénio de Andrade, 28º volume da «Asa Juvenil», uma colecção de excelência coordenada por Ilse Losa, é narrado num estilo próximo do dos textos da tradição (por exemplo, pelas marcas de oralidade e/ou pelo tom coloquial), recuperando alguns dos seus motivos (como o da herança ou o dos três irmãos, por exemplo). Pontuada pela reincidência de certas temáticas caras ao poeta de As Mãos e os Frutos ou de Aquela Nuvem e Outras, a narrativa evidencia uma acção mais ou menos linear, com um desenvolvimento que se reparte em três momentos (protagonizados por cada um dos irmãos) e um desfecho imprevisto, que, de certo modo, contraria as expectativas do leitor. A componente visual reflecte a lucidez, a perspicácia ou a inteligência da leitura concretizada por Manuela Bacelar. No seu estilo habitual, a ilustradora, lançando mão de certos elementos potencialmente simbólicos (como as maçãs ou as estrelas), recria as peripécias centrais da acção, bem como as atitudes das personagens. Este é um exemplar a merecer uma reedição que (re)coloque ao dispor dos leitores esta composição visual de Manuela Bacelar. | Sara Reis da Silva


Título História da Égua Branca | Autor(es) Eugénio de Andrade, Manuela Bacelar (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Edições Asa | Local Porto | Data de edição 1986 | Área Temática Tradição, Animais, Família, Afectos |
   
 
 
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