Os livros da minha infância 
 
 
 
   
Aventuras de Dona Redonda e a sua Gente, Virgínia de Castro e Almeida

Cavaleiro Andante

O Mosquito

Obras de Andersen

Obras de Grimm

Volta ao Mundo, Ferreira de Castro

História da Guerra, Carlos Ferrão

Cinquenta Anos de Vida do Mundo, Carlos Ferrão

Colecção Manecas

Colecção Azul, Condessa de Ségur

Três Contos de Perrault, Charles Perrault, Manuela Bacelar (Ilustrador)


ANTÓNIO TORRADO


Nasceu em Lisboa, em 1939, e licenciou-se em Filosofia na Universidade de Coimbra. Pedagogo, jornalista, editor e produtor de televisão, dirigiu o Departamento de Programas Infanto-Juvenis da RTP. Ficcionista, poeta e dramaturgo, é especialmente conhecido como escritor de livros para crianças, com mais de 120 títulos publicados, muitos deles traduzidos em várias línguas. Em 1988 é galardoado com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian pelo conjunto da sua obra. A Lista de Honra do Internacional Board on Books for Young People incluiu, em 1974 e em 1996, dois livros seus. Enquanto professor, foi afastado do ensino, em meados dos anos 60, por motivos políticos. Leccionou na Escola Superior de Teatro e Cinema. Presentemente, a valência mais marcante da sua obra é o teatro: tem visto encenadas várias peças suas, a última das quais no Teatro Nacional D. Maria II – A casa da lenha (2006).
LIVROS À MÃO E OUTROS QUE NÃO


Mas não julguem que era um menino neurasténico. Também lia os livros disponíveis para as crianças da minha condição social (“remediada”, classificavam-na os meus pais): a colecção Manecas, da Editora Romano Torres, os Tonecas, de Oliveira Cosme, a colecção Azul, da Condessa de Ségur, colecção que me proporcionou também os arrepiantes contos dos Grimm, de Perrault e do genial Andersen, lido e relido e seduzindo sempre. A história “A Sombra”, essa, então, perseguiu-me e sonhei-a vezes sem conta. Só dela me libertei quando escrevi a peça O Homem sem Sombra, inspirada num dos melhores contos da Literatura fantástica de sempre. Ah, grande Andersen, meu remoto padrinho de crisma! Ao lado dos clássicos, lia, sem preconceito, em opusculos agrafados, as aventuras do pistoleiro Texas-Jack e as do corsário Capitão Morgan que já tinham deliciado o meu pai. Sempre gostei de piratas, de duelos chispantes, de canecas de rum que nunca provei. E esperava ansiosamente os sábados que me traziam o Cavaleiro Andante, como antes O Mosquito. Tinha a colecção toda. Uma inundação levou-a. Nunca me consolarei.
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