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A presente comunicação pretende dar conta de uma leitura de Estranhões & Bizarrocos [Estórias para adormecer anjos], de José Eduardo Agualusa, obra com grafismo de Henrique Cayatte, tendo como ponto de partida a ideia de aventura ou de privilégio da «inventividade», espécie de processo-matriz na construção temático-discursiva de todos os textos coligidos na colectânea em questão. Assim, tendo por base a noção de macrotexto, partiremos da interpretação do título e do subtítulo, elementos que, conjugados com outros paratextos da obra, se apresentam plenos de relevância semântica, até uma abordagem das personagens, dos topoi, das situações ou dos universos recriados, destacando-se os traços trangressores do mundo empírico que evidenciam. Procurar-se-á, ainda, não só analisar aspectos atinentes à arquitectura textual, mas também fixar as estratégias narrativas e ficcionais perseguidas nestes textos de Agualusa, no sentido da apreensão, a este nível, de algumas das marcas paradigmáticas que individualizam a escrita literária para crianças.
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Título Estranhões & Bizarrocos, de José Eduardo Agualusa, a aventura da “inventividade” | Autor(es) Sara Reis da Silva | Tipo de documento Artigo | Editora Casa da Leitura | |
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