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O Príncipe que Guardava Ovelhas, de Luísa Dacosta, publicado, pela primeira vez em 1971 e reeditado pelas Edições Asa, vive de uma suave mitificação da Natureza, baseada essencialmente na colocação de um príncipe-pastor e das suas princesas-ovelhas num «Reino verde», emoldurado pela liberdade, pelas colorações e pelos sons, até mesmo, pelo silêncio da “grande Mãe”.Em posição muito semelhante à dos “tradicionais” contadores de histórias, o narrador apresenta um pastor muito especial que, amorosamente, cuida do seu reduzido rebanho. Príncipe deste reino de ovelhas maravilhosas que, a qualquer momento, veriam o seu encanto quebrado, senhor absoluto deste microcosmos original e puro, habitado de urzes, giestas e cardos, este herói solitário, um menino de «coroazinha» na cabeça, deixa-se embalar pela magia dos momentos partilhados com o vento, com os pássaros e com as flores, jogando livremente o “jogo do faz-de-conta”. A história termina com uma nota que sugere uma crítica não só ao mundo citadino, mas também a certos comportamentos de rejeição face àqueles que livremente se deixam dominar pela imaginação e pelo sonho, verdadeiro motor da narrativa. | Sara Reis da Silva


Título O Príncipe que guardava ovelhas | Autor(es) Luísa Dacosta, Jorge Pinheiro (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Edições Asa | Local Porto | Data de edição 2002 | Data da edição original 1971 | Área Temática Infância, Sonho, Natureza, Maravilhoso | ISBN 972-41-3182-3 | Colecção Obras Completas de Luísa Dacosta Para a Infância |
   
 
 
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