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COMENTÁRIO
 

Os horrores dos conflitos militares, nomeadamente os fratricidas, convivem com o imaginário e o onírico, num universo onde os valores infantis ainda parecem estar muito presentes. Assim, os passeios de bicicleta de Hussi e os seus jogos de futebol depressa dão lugar às actividades de menino-soldado numa guerra em que combatem o comandante Trovão e o brigadeiro Raio de Sol numa personificação do Mal e do Bem em confronto. Assim, mesmo apresentada como uma guerra justa – contra a tirania, a ditadura e a opressão – não deixa de fazer inúmeras vítimas e de exigir um preço muito elevado por parte do país e das populações: «só ainda não esteve no Hospital, talvez porque não quer ver o que a guerra fez aos velhos que podiam ser o seu pai, sobretudo, aos outros meninos que tiveram menos sorte. São meninos a que a guerra ceifou pernas, vidas e família. Meninos a quem a guerra ceifou o futuro» (Araújo, 2003: 58). | Ana Margarida Ramos
   
 
   
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