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Com primeira edição datada de 1978, esta é uma narrativa clássica, publicada, em Portugal, pela primeira vez, em 2004, numa colecção que integra outros títulos do mesmo autor e do mesmo ilustrador: As Bruxas, Matilde, O Fantástico Sr. Raposo e Charlie e a fábrica de Chocolate. A história abre com um animado diálogo entre dois crocodilos, um gigantesco e outro “Nãotãogrande”, uma conversa que se desenvolve em torno das preferências gastronómicas de cada um e na qual se percebe o motivo que sustentará a acção. Enquanto o primeiro, o gabarolas Enorme Crocodilo, acha as criancinhas gordinhas e suculentas o melhor dos petiscos, dizendo até que se vai deslocar à cidade para as comer, o segundo afirma apenas conseguir comê-las cobertas de açúcar. O convívio entre figuras animais, que agem como seres humanos, como os referidos crocodilos e, ainda, um hipopótamo chamado Bossinha, um Elefante Trombudinho, um macaco Zás Catrapuz e um Pássaro Reboludinho, e as crianças é um dos elementos mais apelativos desta narrativa. Estratégias como a personificação, a repetição – por exemplo, da expressão “Tenho planos secretos e artimanhas inteligentes”, que surge quase como um refrão –, a presença de segmentos (quase sempre quadras) rimados ou o cómico de carácter, de linguagem e de situação contribuem, de forma determinante, para cativar a atenção do pequeno/jovem leitor. | Sara Reis da Silva
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Título O Enorme Crocodilo | Autor(es) Roald Dahl, Quentin Blake (Ilustrador) | Tipo de documento Livro | Editora Terramar | Local Lisboa | Data de edição 2004 | Área Temática Humor, Animais, Natureza, Infância, Medo | ISBN 972-710-372-3 | Tradução Catarina Ferrer | |
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